A Ryanair anunciou a abertura de quatro novas rotas à partida dos aeroportos portugueses durante o inverno de 2025, ficando Lisboa de fora devido aos constrangimentos que se têm vindo a intensificar.
As novas rotas da companhia são: à partida do Porto voos para Gotemburgo, na Suécia, e para Varsóvia, enquanto de Faro voos para a Cracóvia e da Madeira voos para Shannon, na Irlanda.
Durante a apresentação O’Leary referiu que já solicitou a reabertura da base nos Açores, estando a aguardar a autorização.
A companhia tem atualmente em Portugal quatro bases: Porto, Lisboa, Faro e Madeira.
“Submetemos um plano ao Governo para duplicar o nosso tráfego em Portugal, passando de 14 para 28 milhões de passageiros nos próximos cinco anos. Temos novas aeronaves a serem entregues, por isso somos a única companhia que pode oferecer crescimento a Portugal”, diz Michael O’Leary, à margem do evento.
Segundo Michael O’Leary, CEO da Ryanair, parte desse plano é reabrir a base em Ponta Delgado, apesar de termos perdido dinheiro. Enquanto conseguirmos crescer em Lisboa, Faro e Porto, vamos continuar a investir. Michael O’Leary, CEO da Ryanair
Ainda assim, O’Leary admite que o pedido foi “enviado há cinco meses ao Governo e desde então que está a ganhar pó”. O’Leary aproveita para lançar críticas aos atrasos que se fazem sentir em Portugal, principalmente junto das instâncias governamentais.
“O Governo não quer crescer. Falam em abrir Alcochete, mas só para 2037 e nada acontece. O Governo precisa de colocar o pé no acelerador”, sustenta.
Este plano abordado por Michael O’Leary poderia “duplicar o número de rotas, incluindo voos domésticos para mais de 320. Teríamos 16 novas aeronaves com base em Portugal e um investimento de 1,6 mil milhões de euros a injetar no turismo português”.
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